Inclusão, diversidade e equidade: veja a realidade desses pilares no cheerleading

A primeira pesquisa da CBCD junto com o Comitê de Inclusão, Diversidade e Equidade no Cheerleading (IDE), mostra dados importantes sobre a diversidade humana no esporte
A primeira pesquisa da CBCD junto com o Comitê de Inclusão, Diversidade e Equidade no Cheerleading (IDE), mostra dados importantes sobre a diversidade humana no esporte
A primeira pesquisa da CBCD junto com o Comitê de Inclusão, Diversidade e Equidade no Cheerleading (IDE), mostra dados importantes sobre a diversidade humana no esporte

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Inclusão, diversidade e equidade. Esses termos carregam valores de suma importância, e visam incentivar a maior pluralidade de pessoas em ambientes de trabalho, escola, faculdade, esportes, entre outros. Esses conceitos estão entrelaçados, ou seja, a diversidade é o começo, a equidade é o caminho a percorrer e a inclusão é o destino final.

Pensando nisso, a CBCD inseriu em sua estrutura o Comitê de Inclusão, Diversidade e Equidade no Cheerleading (IDE), com a finalidade de criar instrumentos para aproximar, acolher e, ainda, proteger as pessoas e suas diferenças dentro do esporte, seja antes, durante ou após a temporada de competição. O primeiro passo foi elaborar uma pesquisa para saber como andam as questões desses valores no Cheerleading.

Pesquisa

Conforme a pesquisa feita pelo comitê, a faixa etária dos atletas está entre 18 a 38 anos, e sua maioria está presente nas equipes universitárias com 60,8% dos atletas, depois os times All Star com 48,6%. A região predominante que contém o maior números de Cheerleading no país é a sudeste (45,9%), seguido por centro-oeste (27%), sul (20,3%), nordeste (5,4%) e por fim a região sul (1,4%).

Idade

Arquivo pessoal

Equipes

Arquivo pessoal

A partir desses dados iniciais, foram analisados pontos importantes para entender como andam os pilares do IDE no Cheerleading, sendo eles: questões raciais, diversidade de grupos e inclusão de atletas com PcD ou Neuroatípicos.  E conforme os resultados, as pessoas que praticam o Cheer são majoritariamente brancos (58,1%), pardos (20,3%) e apenas 14,9% de seus esportistas são pretos. Entre eles, 20,3% se consideram atletas Paracheer e/ ou Neuroatípicos e 81,1% fazem parte da comunidade LGBTQIA+.

Cor ou raça

Arquivo pessoal

Paracheer e/ou Neuroatípicos

Arquivo pessoal

LGBTQIA+

Arquivo pessoal

Em seguida, foi perguntado se os atletas que se enquadram nos grupos citados acima, sofrem ou já sofreram algum tipo de violência física e/ou verbal dentro do esporte. As respostas variaram conforme o núcleo onde elas estão inseridas, portanto, 4,1% das pessoas pretas, 6,8% dos Paracheer e/ou Neuroatípicos e 5,4% da comunidade LGBTQIA+ responderam que sim.

Logo, o fundamento desse questionário é saber o quão inclusivo o Cheerleading é, e cerca de 63,5% dos entrevistados concordaram que a modalidade é inclusiva. Porém, os outros 36,5% que negaram, acreditam que o esporte no Brasil, por possuir uma imagem apta a receber todos os tipos de corpos e as mais variadas formas de ser, deixa a desejar. Diante disso, citaram alguns pontos principais que precisam ser revisados no esporte como tipos de roupas, penteados, corpo adequado e acessibilidade financeira.

Cheerleading como uma modalidade inclusiva

Arquivo pessoal

Fórum

Além da pesquisa, que forneceu resultados importantes para saber como os atletas se consideram e vêm o Cheerleading no IDE, a CBCD com o Comitê criaram um fórum para ouvir e receber opiniões de seus ginastas. Pois, a plataforma vai ajudar a moldarmos um futuro do Cheerleading mais inclusivo e diversificado. Para acessar o Fórum, basta clicar aqui que será direcionado para a página.